Em entrevista para revista Isto É Gente, Marcus Buaiz (marido de Wanessa) fala sobre sua carreira e projetos futuros, incluindo o redirecionamento da carreira de Wanessa.
Veja abaixo as declarações, tanto profissional quanto afetiva, de Marcus Buaiz sobre Wanessa:
Falando de Wanessa agora, foi planejada a mudança para o público GLS?
É uma aposta. As pessoas estão conseguindo enxergar agora o que foi planejado. Eu, por várias vezes, quase desisti dessa história por críticas de pessoas próximas que, sem conhecer o projeto, julgaram algumas ações, como cantar para plateias menores e em boates. Dentro do público dela sempre teve uma presença muito forte GLS. Então, ela teve de se adequar, mostrar o trabalho, invadir o mundo deles primeiro. Agora temos isso mais claro. Ela tem média de quatro shows por semana, fechamos agora uma parceria bimestral com o André Almada (dono da boate The Week) em um projeto chamado Worth it, que começa dia 19 com um show no Rio (dia 21 em São Paulo) com banda, oito bailarinos, painel de led de última geração, enfim, uma coisa mais elaborada para esse público.
É um público muito crítico...
Sim e muito qualificado. Os shows são em lugares menores, o palco fica mais perto, tem de passar a verdade! Você não os engana, não adianta colocar uma fantasia e achar que eles vão fazer papel de palhaço porque não vão. A Lady Gaga, por exemplo, é um fenômeno de marketing, mas a música dela é boa.
Wanessa virou a nova musa gay?
O rótulo musa gay não sei se vai pegar. Ela sempre defendeu o que acreditava, foi assim com o meio ambiente e, agora com essa coisa da união civil gay. Mas é uma mudança importante. Ela foi lançada como uma musa teen, né? Falava com criança, tem um público infantil muito forte. Então, como é que você renuncia a isso? Como se renuncia dinheiro? A Wanessa tinha uma boneca. Como é que você vai vender boneca para criança e falar no palco com a atitude que ela quer ter? Não teve como, teve que renunciar dinheiro.
O que é mais difícil: ser marido ou ser chefe dela?
Chefe (risos). Que nada, chefe é ela. Cara, eu tenho orgulho da mulher que eu tenho. E não tenho nenhum problema quando falam que eu sou o "marido da Wanessa". Quando se tem orgulho do outro, você não tem vergonha disso. Não tenho competição com a minha mulher. Vejo muitos maridos que podam suas mulheres para se sentirem "o cara" dentro de casa. Eu não, quero que minha mulher seja a maior das maiores.
Você teve problemas com a família Camargo?
Nunca! A Zilu é uma grande amiga pessoal. O Zezé também, somos leoninos e temos uma relação muito boa. Agora eu sou um cara que peco por falar as minhas verdades. Eu fiz muitas coisas para o Zezé Di Camargo, profissionalmente, pergunta para ele se eu cobrei? E nem vou cobrar, porque é o pai da minha mulher, é meu sogro e eu amo ele, pô! Eu fiz por amor!
E às vezes ele quis pagar, justamente, e eu não aceito. Vendi para o Zezé e o Luciano, o disco anterior deles, 120 mil cópias, para um projeto da Avon. Pergunta se eu ganhei alguma coisa? Eu nem quis... um projeto de R$ 1 milhão. É minha família, como eu faria para o meu pai, meu irmão ou minha mulher!
Como foi aquele episódio de você ter sido fotografado sem aliança em São Paulo?
Eu estava saindo de um evento em maio com o Ronaldo, tinha um paparazzo na porta e ele tirou foto da minha mão! Antes do encontro eu estava malhando e não tenho o costume de usar aliança, coloco no meu cordão, e apareci sem. Agora, eu tenho de dar satisfação para minha mulher ou para todo mundo? Tenho muita coisa para fazer. Se me virem em algum lugar à noite e vierem comentar, vou dizer que tomara que a Wanessa esteja comigo. Porque ela me conheceu assim, na noite, na Lotus, que foi uma boate minha. Agora, se um dia o casamento não estiver dando certo, o que é algo normal, acabou, tchau e ninguém fala disso comigo porque eu não vou responder.
Por que?
Porque não acho que as pessoas devam abrir tanto assim a sua vida. Sempre falei para a Wanessa: cuidado! Quando você abre demais, dá uma oportunidade para as pessoas julgarem.
Ela é ciumenta?
Aí você tem de perguntar isso pra ela (risos), mas ela me conheceu assim. É claro que numa relação você tem de ter humildade de tentar compor e abrir mão de certos estilos. Mas eu sou feliz assim. Se não for feliz comigo, não vou ser feliz com ninguém. Dou muito valor a poucos amigos, não tem muita gente na minha casa. Wanessa é um pouco diferente de mim, gosta mais de estar cheia de gente por perto. Eu não.
E você participa desse estilo dela?
Não muito (risos). Mas é o meu jeito, não porque eu não goste das pessoas. A hora que eu chego em casa é o momento de concentrar nas coisas que eu faço e fiz, além de ser um momento de criar também. Durmo muito tarde, pego no sono 4, 5 da manhã e estou de pé às 10h. Aí tenho uma primeira reunião de trabalho, malho e almoço na academia e depois, aí, vou até duas da manhã. É uma vida muito ao contrário. Dormir para mim, às vezes, é uma perda de tempo para coisas que eu poderia estar fazendo.
E vocês vão ter filho quando?
Eu, por mim, teria hoje, só depende dela (risos). Eu quero, é o que eu mais quero hoje. Só que o momento dela, e eu respeito, e o meu são diferentes. É o que falo, quando se ama, tem de respeitar isso, não pode ter um egoísmo.
Leia a entrevista completa no site da Isto É Gente.
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